“O PREÇO A PAGAR” — autobiografia de um muçulmano convertido ao catolicismo (Parte II)

O choque da conversão: Jesus é o pão da vida
Muçulmano convertido, dono do livro
Joseph Fadelle. Para evitar perseguições, não convém publicar sua foto de frente.

 

Continuação do post: “O PREÇO A PAGAR” — autobiografia de um muçulmano convertido ao catolicismo (Parte I)


O choque da conversão: Jesus é o pão da vida


Sem mais pensar no sonho, ele afinal conseguiu de Massoud o empréstimo dos Santos Evangelhos.

Abrindo-o, deparou com o Evangelho de São João.

A leitura o absorveu totalmente, fazendo com que ele sentisse grande bem-estar.

Em dado momento, ficou profundamente emocionado por encontrar no livro as misteriosas palavras do sonho: “o pão da vida.”


As palavras de Jesus no Evangelho eram claras:

“Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.” (João, 6:35).


Narra ele:

“Então se passou em mim algo de extraordinário, como uma deflagração violenta que leva tudo à sua passagem, acompanhado de uma sensação de bem estar e calor…

Como se, de repente, uma luz brilhante iluminasse a minha vida de uma maneira inteiramente nova e lhe desse todo seu sentido.

Tive a impressão de estar ébrio, ao mesmo tempo em que dominava em meu coração um sentimento de uma força indizível;

Uma paixão quase violenta e amorosa por este Jesus Cristo do qual falam os Evangelhos!”


O preço da conversão: a morte


A conversão foi plena, total e duradoura.

Ele queria que Massoud o ajudasse a se transformar num cristão, mas aí encontrou resistência.


Pelas leis islâmicas, um muçulmano que abandona o Islão, tornando-se cristão, deve ser morto, assim como aqueles que o levaram à conversão.


Em todo o caso, Massoud o ensinou a rezar e os dois passavam o tempo livre lendo os Evangelhos
e rezando.

Mas, o cristão foi liberado do exército enquanto Muhammad estava de licença e este não o encontrou quando voltou.

Pouco depois ele também foi liberado e voltou para a casa dos pais.


Anos de provação


Para Fadelle começou a grande provação que ia durar anos, exigindo dele uma fidelidade sem par.

Conforme lhe recomendara Massoud, ele procurava esconder sua conversão da família;

Embora evitando, sob vários pretextos, participar das orações muçulmanas em comum, com a família.

Ao mesmo tempo ele tentava aproximar-se dos cristãos.

Mas estes, temiam aceitá-lo nas igrejas, por não conhecê-lo, e temerosos pelo clima de perseguição em que viviam.

O consolo de Fadelle era ler, às escondidas, a Bíblia que havia ganho de Massoud, meditando especialmente os Evangelhos.

Por fim ele conseguiu, através de um cristão com o qual fez amizade, frequentar uma das igrejas, mas o tão ansiado batismo não se realizava.

O tempo foi passando e em 1992, seu pai comunicou-lhe que tinha arranjado uma noiva para ele e que ele devia se casar.

Tratava-se de uma moça do mesmo meio social e, evidentemente muçulmana, chamada Anuar.


Após o casamento e o nascimento de um filho, Fadelle, que continuava a frequentar a igreja secretamente;

Encontrou um Missionário estrangeiro no Iraque que aceitou prepará-lo para o batismo.


Mas aconteceu então algo inesperado.

Sua mulher, que não entendia aonde ele ia todos os domingos, um dia, quando ele voltava da missa, o interpelou, julgando que ele estivesse indo ver outra mulher.

Pego de surpresa e sem pensar no que ia dizer, Fadelle respondeu que ela se enganava:


O que acontecia era que ele era cristão e estava indo à missa todos os domingos.


Conversão de sua mulher

Sua mulher ficou totalmente chocada com a notícia de que ela estava casada com um cristão.

Descomposta, ela fugiu e se trancou no quarto.

Depois, na ausência do marido, pegou o filho e foi para a casa da mãe.

Fadelle deu-se então conta do perigo.

Ela iria contar para a família dela que ele era cristão e com isso ele seria condenado à morte.

No entanto, por um milagre, a mulher não disse nada aos familiares e depois aceitou voltar para casa.

Mais do que isso, ela pediu que ele explicasse melhor o que era o cristianismo.


Ele empregou o mesmo método que Massoud tinha usado com ele:

Pediu que ela relesse o Corão procurando prestar atenção no sentido das palavras, na doutrina expressa.

E como acontecera com ele, ela também ficou chocada, especialmente com o modo como o livro islâmico trata a mulher.


Depois de ler os Evangelhos, Anuar começou a frequentar com o marido, às escondidas, a igreja e a ter aulas de religião com o missionário.


Ameaça de morte e prisão

Em 1997, deu-se um fato capital na vida de Fadelle.

Sua família acabou percebendo seu distanciamento do islã e ficando desconfiada de que algo estava acontecendo.


Em uma ausência do casal, que tinha ido à igreja, seus irmãos revistaram sua casa e descobriram o exemplar da Bíblia.

Interrogando seu filho criança, este fez o sinal da cruz que havia aprendido dos pais.

No dia seguinte, de manhazinha, Muhammad foi levado à casa dos pais sob um pretexto urgente.

Quando entrou na sala principal, imediatamente começou a ser espancado pelos irmãos e tios, na presença do pai.


Este, no auge da indignação o acusou de ser cristão, mas, o mais terrível foi ouvir sua própria mãe proferir estas palavras inauditas:


“Matai-o e jogai seu corpo no esgoto!”


Embora ele não tenha sido morto nessa ocasião, Fadelle foi levado por um primo, membro da polícia secreta, para a prisão política de Saddam Hussein.


A intenção era torturá-lo para que ele revelasse o nome dos cristãos que o tinham “corrompido.”

Durante três meses ele foi duramente torturado e perdeu quase a metade de seu peso, sendo depois libertado sem nada revelar.


A família fingiu que tudo tinha sido um engano, mas pôs uma de suas irmãs para morar em sua casa para vigiá-lo.


Fuga do Iraque e batismo


Usando vários estratagemas, Fadelle conseguiu manter o contato com o missionário;

O qual, entretanto, mandou que ele deixasse o Iraque, por proteção própria e dos cristãos de Bagdá.

Afinal, em abril de 2000, depois de muitas peripécias, o casal e dois filhos (havia nascido uma menina);

Conseguiram fugir para a Jordânia onde, por fim ele pode realizar seu tão ansiado sonho: ser batizado.

E não somente ele, mas também sua mulher.

Ele tomou o nome de João (mas ficou conhecido como José) e ela de Maria.


A tentativa de assassinato


Entretanto, a tranquilidade para praticar o catolicismo ainda não tinha sido encontrada.

Sua família, quando percebeu sua fuga, passou a procurá-lo e acabou por localizá-lo na Jordânia.

Em dezembro do mesmo ano, quatro de seus irmãos e um tio, conseguiram atraí-lo para um lugar deserto onde;

Após breve discussão, em que exigiam sua apostasia do cristianismo, tentaram executar a Fatwa que o condenava a morte por abandonar o Islã.


Por milagre os tiros dados, apesar de serem a queima-roupa, erraram por pouco o alvo e, apesar de estarem sozinhos, ele ouviu uma voz feminina mando-lhe correr, o que ele fez.


Afinal, já mais distante, uma bala atingiu seu tornozelo e ele caiu na lama, desmaiando.

Seus agressores pensando que ele tinha morrido, fugiram.

Levado por um desconhecido a um hospital e depois tratado por médicos cristãos em sua casa;

Fadelle recebeu ordem das autoridades eclesiásticas jordanianas de abandonar o país para não pôr em risco a comunidade cristã.

Obteve refúgio na França onde vive até hoje.


A beleza de uma alma reta


O modo como Fadelle se deixou atrair pela graça para o catolicismo;

Mostra como sua alma tinha uma profunda retidão e como sua pertença ao Islã era apenas fruto das circunstancias de nascimento e família.

Ele estava preparado para, posto em contacto com a verdade, aceitá-la;

Ainda que isso o levasse a perder todos os confortos e privilégios de uma posição social elevada e a sofrer terríveis perseguições, inclusive o risco de vida.


Sua conversão e o de sua mulher, fazem ver como existe a possibilidade de conversão de muçulmanos e como muitos anseiam, sem o saber por esse “pão da vida,” que é Nosso Senhor Jesus Cristo.


Rezemos por essas almas e pelos cristãos tão perseguidos nos países islâmicos.

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Fonte: Agência Boa Imprensa

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