Se Nossa Senhora repetisse hoje Suas advertências feitas em Fátima: como reagiria a humanidade?
Há 108 anos, no dia 13 de maio de 1917, três crianças portuguesas — Lúcia, Francisco e Jacinta — testemunharam um acontecimento que marcaria para sempre a história da humanidade: a primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, cuja festa hoje comemoramos.
Com palavras simples, mas de peso eterno, a Mãe de Deus alertou o mundo sobre o pecado, os castigos que viriam e a necessidade urgente de conversão.
Mais de um século depois, cabe uma pergunta decisiva:
— Se Nossa Senhora voltasse hoje e repetisse os mesmos apelos, o que aconteceria? O mundo ouviria ou a rejeitaria mais uma vez?
A pergunta que não quer calar
Foi justamente essa a pergunta que animou uma reflexão do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em uma conferência proferida em 1983:
“Se Nossa Senhora repetisse hoje Suas advertências feitas em Fátima, que faria a humanidade?”
De fato, não há pergunta mais pertinente. E, ao mesmo tempo, mais difícil.
Tentar responder a essa questão é quase como tentar adivinhar os desígnios da própria Rainha do Céu, aquela que governa o universo sob a vontade de Deus.
O que Ela fará? Como intervirá? Quando virá a hora da misericórdia ou a hora do castigo?
A imprevisibilidade do coração humano
Para entender o drama dessa pergunta, o Prof. Corrêa de Oliveira nos leva a um mergulho profundo na alma humana.
Ele recorda passagens da história sagrada — verdadeiros milagres — diante dos quais os homens, em vez de se converterem, se endureceram ainda mais.
Os israelitas caminharam por quarenta anos no deserto, graças à providência divina. E mesmo assim, murmuravam, duvidavam, traíam. Milagre após milagre, e seus corações continuavam frios.
Os pastores que ouviram os anjos na noite de Natal, os apóstolos que presenciaram a Transfiguração no Tabor, os discípulos que viram Lázaro sair do túmulo ao som da voz do Cristo
Todos esses testemunharam o sobrenatural. Mas nem todos permaneceram fiéis. A emoção passou, a graça foi rejeitada, a tibieza venceu.
E o que dizer da multidão que, vendo o milagre da ressurreição de Lázaro, concluiu que era preciso matar Aquele que fizera tal prodígio?
A dureza do mundo contemporâneo
Diante dessas considerações, voltemos nossos olhos para o mundo atual.
Se no passado os homens reagiram com indiferença — ou até com ódio — às maiores manifestações de Deus, o que esperar de uma sociedade que legisla contra a moral cristã, que se esquece de Deus, que zomba dos ensinamentos da Igreja?
Será que corações tão endurecidos se converteriam ao ouvir novamente a voz materna de Nossa Senhora?
A resposta é dura, mas realista: provavelmente, não.
Mesmo diante de um novo milagre, mesmo que a Virgem Santíssima se manifestasse com ainda mais esplendor do que em Fátima, o mundo de hoje, entregue ao egoísmo e ao pecado, arranjaria desculpas, criaria sofismas, zombaria ou simplesmente ignoraria.
13 de maio: a advertência esquecida
Em 13 de maio, Nossa Senhora, em Fátima, não veio apenas para consolar.
Ela veio para advertir. Anunciou castigos — guerras, perseguições à Igreja, erros espalhados pelo mundo —, mas também prometeu a vitória: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará.”
O que se vê hoje é claro: os homens fecharam os olhos aos sinais do Céu, rejeitaram os apelos da Mãe de Deus e esqueceram que suas almas correm risco eterno.
A pergunta de Fátima permanece pois viva e urgente. Querem se converter? Ou preferem seguir o caminho largo que leva à perdição?
Se o seu coração sente que é hora de reagir, então comece hoje: apoie o grupo Apóstolos de Fátima e responda com fé ao apelo da Mãe de Deus.
A resposta que cabe a cada um de nós
Todas estas considerações nos convidam a fazer um exame profundo da consciência: será que, se estivéssemos lá, na noite de Natal, aos pés do Tabor, junto ao túmulo de Lázaro, teríamos sido fiéis?
E hoje, com tudo o que sabemos, com tudo o que a história nos ensinou, estamos preparados para ouvir, acolher e obedecer a Nossa Senhora de Fátima?
Ou seremos mais uma geração que a despreza, como fizeram muitos no passado?
A advertência continua ecoando. E a resposta que o mundo dará depende, em parte, da resposta que nós mesmos damos, todos os dias.
Neste 13 de maio, festa da primeira aparição de Fátima, que a nossa resposta não seja de indiferença. Que seja de Fé, de oração, de reparação e de confiança no Imaculado Coração de Maria.
Convite final: escutemos o apelo do Céu
Nossa Senhora veio a Fátima para nos oferecer um caminho de salvação. Esse caminho continua aberto a cada um de nós.
Por isso, recitemos todos os dias o Santo Rosário, como Ela mesma pediu.
Ofereçamos sacrifícios e penitências pela conversão dos pecadores.
Busquemos os Sacramentos com frequência e consagremo-nos ao seu Imaculado Coração.
É tempo de atender ao chamado. É tempo de agir.
Se a sua resposta também for de Fé, oração e reparação, então aceite hoje um convite especial: apoie o grupo Apóstolos de Fátima e ajude a espalhar essa mensagem que salva almas.
Como retribuição a sua contribuição:
- seu nome estará em Missas mensais com suas intenções incluídas no altar;
- você receberá em casa materiais abençoados que fortalecem a vida espiritual de toda a família;
- faz parte de um exército silencioso que reza, repara, consola o Coração Imaculado de Maria e leva o Rosário a quem mais precisa.